Com vassoura e água, Mundano “liberta” graffitis em São Paulo

Cidade cinza virou praticamente um sobrenome de São Paulo, principalmente depois do documentário de mesmo nome que retratou a relação das autoridades com os graffitis espalhados pelos muros. Os caras apagam mesmo, sem dó!

Mas, como em tantas outras áreas, fazem mal feito e acabam abrindo brechas; neste caso, bom pras ruas. Conhecido principalmente pelo trampo com o “Pimp my carroça“, Mundano notou que alguns graffites seus e do Crânio haviam sido apagados na véspera da reabertura do Cine Belas Artes. Coincidência? Ele não acredita muito nisso.

Como ele mesmo perceberia, o material usado para cobrir as artes e alguns lambes em protesto era vagabundo. Havia solução. O graffiteiro catou um balde de água e uma vassoura e ele mesmo limpou o espaço, o que ele chamou de “nova técnica pra fazer graffiti na cidade de São Paulo com baixo custo”.

O resultado você confere abaixo. Ah, ainda rolou um espaço pra criticar as autoridades por mais este ato de censura. “Apaguem a repressão e não a nossa voz”, escreveu ele.

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